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Como as triagens oculares em recém-nascidos acontecem no mundo

  • Foto do escritor: Baby Vision Care
    Baby Vision Care
  • 16 de set.
  • 2 min de leitura

A visão é um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento do bebê, mas também um dos mais vulneráveis nos primeiros meses de vida. Estima-se que mais de 1 em cada 10 recém-nascidos possa apresentar alguma alteração ocular, muitas vezes silenciosa, que só é detectada por meio de exames específicos. Por isso, diferentes países têm desenvolvido programas de triagem ocular neonatal, com metodologias variadas.


Europa


Na Europa, países como Reino Unido e Alemanha adotam rotinas obrigatórias de triagem ocular ainda na maternidade. O teste do reflexo vermelho, realizado com um oftalmoscópio, é amplamente utilizado para identificar alterações como catarata congênita e retinoblastoma. Além disso, algumas nações já começam a implementar métodos mais avançados, com equipamentos que permitem visualizar a retina em alta resolução, garantindo diagnósticos mais precisos e precoces.


África


Na África, os programas de triagem ainda são desiguais. Em países como África do Sul, hospitais de referência vêm adotando protocolos de triagem ocular em recém-nascidos, mas em muitas regiões rurais esse tipo de exame ainda não é rotina. Organizações não governamentais têm desempenhado papel crucial, levando tecnologias portáteis para maternidades locais, o que ajuda a reduzir a cegueira infantil evitável.


América do Sul


No Brasil e em outros países da América do Sul, o Teste do Olhinho é recomendado e, em algumas regiões, obrigatório por lei. No entanto, a maioria das maternidades ainda utiliza apenas o método tradicional de reflexo vermelho, que pode deixar passar alterações mais complexas. Nesse cenário, o Teste do Olhinho Ampliado surge como uma inovação importante, permitindo uma triagem mais completa e segura, capaz de identificar doenças que poderiam passar despercebidas em exames convencionais.


Ásia


Na Ásia, há grande diversidade entre os países. No Japão, por exemplo, a triagem ocular neonatal é bem estruturada, com exames sistemáticos em recém-nascidos. Já em países em desenvolvimento, como Índia, iniciativas públicas e privadas vêm avançando para ampliar o acesso a tecnologias modernas de triagem, especialmente nas grandes cidades, mas ainda há desafios em áreas rurais.


A importância do Teste do Olhinho Ampliado


Embora os métodos variem ao redor do mundo, todos têm o mesmo objetivo: detectar precocemente problemas oculares que podem comprometer a visão ao longo da vida. O Teste do Olhinho Ampliado representa um avanço significativo, pois utiliza tecnologia de imagem para examinar detalhadamente as estruturas internas dos olhos do bebê. Com ele, é possível identificar doenças graves como retinoblastoma, glaucoma congênito e alterações da retina em estágio inicial.


A triagem ocular em recém-nascidos é um passo essencial para garantir o desenvolvimento saudável da visão. Iniciativas ao redor do mundo mostram avanços, mas também evidenciam desigualdades de acesso. Nesse contexto, exames mais completos, como o Teste do Olhinho Ampliado, tornam-se fundamentais para ampliar a segurança diagnóstica e proteger a visão desde os primeiros dias de vida.

 
 
 

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